Apetece-me chorar. Quero chorar e não consigo. Quero chorar como chorei quando fomos eliminados pelo Bayer. Quero chorar como chorei quando o Koeman marcou um golo ao Baía a 35 metros, que eu pensava seria impossível ser batido assim. Chorar como chorei quando o César Brito bisou nas Antas.
Mas não consigo.
Sou Portista pelo que este clube representa e transmite.
Sou Portista pelos jogadores que lá passaram e pela sua forma de encarar o jogo.
O Porto não é grande. Talvez nunca o seja e no fundo todo o portista sabe isso. Mas o que o parece limitar é aquilo que o torna único e especial. Ao contrário de outros que são grandes e que se denominam como maiores e dessa forma não vêm necessidade por lutar por aquilo que tomam como já seu.
É isso que eu amo no Porto, porque não sendo o maior aspira sempre a ser o melhor e luta para lá chegar, sempre. Pode não conseguir, mas lutou. Lutou de tal forma que quem vencer o Porto vai senti-lo no corpo e sabe que mereceu, porque encontrou do outro lado uma equipa que não desiste, não desarma, NUNCA.
Hoje quero chorar mas não consigo. Não consigo porque tiraram-me isso, porque o porto de hoje, não foi o Porto. O porto de hoje baixou os braços, virou a cara a luta... com medo,... com desanimo,...para tentar não sofrer mais golos...
Não quero saber de nada disso que fossem 5. Que fossem 10. Que fossem 30 os golos que sofressemos, mas que lutassem sempre até ao final e que então sobessem que mais não conseguiram fazer.
Hoje quero chorar mas não consigo.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
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