sábado, 10 de janeiro de 2009

Boi

é termo que, em sentido amplo, dá nome ao animal mamífero, ruminante, artiodáctilo, com par de chifres não ramificados, ocos e permanentes, em que se incluem as espécies domesticadas pelo homem.



Mas também pode ser o Lisandro.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009


Porque agora sei.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Como se de um suspiro se tratasse.
Como se fosse involuntário.
Como se não pensasse.
Não precisava de ser correcto.
Não precisava ser bonito.
Seria só honesto.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Curiosidade

- Boa Noite, o que vai querer?
- Era para pagar, se faz favor.
- Foi só o café? São dois euros, se fizer favor.
- Dois euros?
- Sim. Temos consumo obrigatório de dois euros.
- A partir de que horas?
- Desde o início da noite.
- Desde as cinco da tarde?
- Depois da hora de jantar, sabe como é?
- Então é depois da hora de jantar e não do início da noite. E se estivermos no horário de verão e forem nove horas e ainda estiver de dia, aí não cobram consumo obrigatório? Ou se eu jantar muito cedo e vier tomar aqui café, continuam a cobrar consumo obrigatório?
- Mas existe algum problema?
- Não, problema nenhum. Só curiosidade.

Uma injustiça...

com quase 7 anos, era o que vinha perpetuando. A 24 de Março de 2002 prometi a mim mesmo que jamais haveria de colocar os olhos em cima do filme que "roubou" o Oscar de melhor filme estrangeiro (Best Foreign Language Film) ao Fabuloso Destino de Amélie, um tal de "Terra de Ninguém" ainda por cima da Bósnia-Herzegovina. Ontem à noite deixei de lado a promessa feita à já uns anos atrás e decidi dar uma oportunidade ao mesmo e a verdade é que acabei por arrepender-me de alguma vez a ter feito. No Man's Land é um grande filme e embora hoje continua firme na opinião de que naquela noite o Oscar deveria ter ido para à estante do Sr. Jeunet, entendo que tal não tenha acontecido.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Is it drug?

Porque existem dias em que precisamos de algo que nos faça rir, dou graças que existam pessoas assim.



A elas o meu sincero bem haja

Também acho bonito

...que mandem mensagens de Natal, às três e meia da manhã.
Até porque é gente que me conhece, que sabe dos meus hábitos e sabe que estou acordado. Ou então não.

Um Bom Natal para vocês.
Drink up, baby, stay up all night
The things you could do, you won't but you might
The potential you'll be that you'll never see
The promises you'll only make
Drink up with me now and forget all about
The pressure of days, do what I say
And I'll make you okay and drive them away
The images stuck in your head
People you've been before that you don't want around anymore
That push and shove and won't bend to your will
I'll keep them still
Drink up, baby, look at the stars
I'll kiss you again between the bars
Where I'm seeing you there with your hands in the air
Waiting to finally be caught
Drink up one more time and I'll make you mine
Keep you apart, deep in my heart
Separate from the rest, where I like you the best
And keep the things you forgot
The people you've been before that you don't want around anymore
That push and shove and won't bend to your will
I'll keep them still

4 noites com Anna


Será possível amar sem ser amado? E será isso o Amor?
Com o filme ainda em processamento, a opinião (muito) positiva deste vai ganhando forma. Do Amor, do Arrependimento, do Medo, da Dúvida, do Amor Obsessivo, do Desgosto, do Desespero, este filme valeria pelos 30 ultimos segundos, pois a cena do muro é imperdível . São 87 minutos de pouco diálogo, mas não sentimos necessidade de palavras na realidade aqui estas seriam um intruso.
É também ele um dos melhores do ano.*

Os Filmes

Ao contrário de outros anos, 2008 não foi um ano que permitiu ir regularmente ao cinema. Durante um terço do ano não tive a mínima possibilidade de o fazer e numa fase posterior devido a dificulades "logísticas" estava igualmente "impedido", no entanto existem aqueles que partilhando do mesmo gosto pela cinematografia, ajudaram a ultrapassar esse pormenor e possibilitaram que se visse o que melhor se fez no universo da sétima arte. E no ano que agora termina fez-se muito e bom.
Não foi fácil chegar a um conjunto restrito dos melhores filmes de 2008. Entre os melhores do ano está um que sendo de 2007, só estreou entre nós em Fevereiro de 2008(falo pois de "Juno"). Existem os filmes que podiam ou não estar no grupo, mas por um ou outro factor não os consegui ver (o "Entre Les Murs" e o "Caos Calmo") e ainda os que não estrearam no nosso belo país ("The Wrestler" e o novo do Woody Allen "Vicky Cristina Barcelona"*).
Depois existe a dificuldade de seleccionar 5. Se são 5 podiam muito bem ser 6 ou 7 e assim estaria a ser mais razoável (poderia constar "Burn After Reading" ou o de hoje*). Mas seria sempre redutor e deixaria ainda assim muito bons filmes de fora.
Os cinco do ano:

Be Kind Rewind


The Dark Knight


Wall-E


Hunger


Before the Devil Knows You’re Dead

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A música

Conseguir eleger uns tantos como favoritos num ano é sempre complicado e a maior parte das vezes injusto. Este ano sou ambos.
Foi um ano de muita e excelente música, e destacar cinco albuns não é tarefa fácil. Neste grupo restrito poderia muita bem estar o "Vantage Point" (dEUS), "Með suð í eyrum við spilum endalaust" (Sigur Ros), "Foge Foge Bandido" (Manel Cruz), "You & Me" (The Walkmen - pois que estar no leitor de música faz com que se vá entranhando).
O top 5 de albuns:

1º Bon Iver – For Emma, Forever Ago

2º The Raconteurs – Consoler of the Lonely

3º Mogwai – Hawk Is Howling

4º TV on the Radio – Dear Science

5º Fleet Foxes – Fleet Foxes

As séries

Que me recorde o hábito de ver séries de televisão é quase tão antigo como as primeiras recordações que tenho de ver televisão, mas o ritual, o vício só foi despertado por uma coisa chamada ficheiros secretos (X-Files), que muito posso agradecer ao meu tio por deixar-me ver televisão até de madrugada. Quanto a séries de televisão, 2008 teve coisas muito boas, e teve coisas que ainda hoje questiono porque deixaram acontecer.
No polo do hemisfério do muito mau, habitam duas que já estiveram no outro extremo (polo do muito bom), falo da "Anatomia de Grey" e de "Heroes", duas que deixei de ver pois prefiro pensar nelas e recordar o bom.

Assim o meu top 5 de episódios de séries:
1º House's Head/Wilson's Heart - House md


2º The Shape of Things to Come - Lost

3º La Petite Mort - Californication

4º The Constant - Lost

5º The Raw & Cooked - Californication


Pelo bom que se fez em televisão em 2008, de Californication a Pushing Daisies, de Lost a Dexter passando por House, foi um bom ano, foi um bom ano pois se foi.

Ps: Não posso deixar de referir o inevitável "IT Crowd". Episódio favorito? Os todos.

2008

Ainda é certo que não chegou ao fim, mas este aproxima-se. E com o seu final existe aquele momento em que ao olhar para trás tentamos perceber como o ano decorreu. Os filmes e as séries que vimos, a música que ouvimos são um "barómetro" que muito ajudam.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

VENDO PEÇAS

de automóveis desmontados. Pouco uso. Bons preços. Várias marcas. Atendo depois das 21h. contacto para o 93617442... olha é o teu númer.....................
Por isto , pelo resto e tudo mais é que "o Programa do do Aleixo" é dos melhores e doentios programas de humor da televisão portuguesa.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Hunger

Sendo para mim um dos melhores de 2008, "Hunger" de Steve Mcqueen leva-nos à Irlanda do Norte no início da década de 80, a uma cadeia onde se encontram detidos militantes do IRA que protestam, para que lhes seja atribuido o estatuto de presos políticos. No entanto "Hunger" é um exercício visual fortíssimo, que nos colhe como um Intercidades que não para numa estação. A fotografia do filme é excepcionalmente gráfica, em demasiado até... tem o propósito de nos ferir, e consegue fazê-lo. Cada cena é uma viagem ao sofrimento que a condição humana pode suportar, não só dos prisioneiros, mas dos proprios guardas, polícias, familias, do receio em que estavam mergulhados. Dividido em duas partes por uma decisão, magistralmente retratada em filme pelo longo dialogo entre Bobby Sands (Michael Fassbender)e o padre(Liam Cunningham). Mais do que a temática da Irlanda do Norte e o Ira, o filme é sobre homens, sobre as suas ideias, e ultimamente das suas escolhas... a de morrer por uma crença.