sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

A Shrubbery that looks nice

O pequeno almoço dos campeões


Agora percebe-se o porquê de alguns dos comentários e opiniões.

O porquê dos castings?

Porque é que se fazem castings e depois coloca-se uma mulher quase de quarenta anos a fazer o papel de uma interna num hospital de uma qualquer serie televisiva?

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

"Favorite Quote"

O Filme é qualquer coisa de extraordinário. Eternal Sunshine of the Spotless Mind figura sem dúvida alguma no "espaço" que guardo para os meus filmes favoritos. Esta cena então é qualquer coisa, e fico pasmado com o Michael Gondry com o contributo do Charlie Kaufman (este sim é um génio) como conseguem encaixar humor e bom nesta cena: "I prefer to be Ruth, but I can be flexible"...

Watched her spread her wings

O MAIOR dos maiores

Se para muitos os Beatles são a maior banda de todos os tempos, por vezes vejo atribuirem ao talento do John Lennon e do Paul McCartney (e digasse que é imenso, pois eles eram deveras extraordinários) um valor desmedido, como se a inspiração que guiava o conjunto derivasse exclusivamente destes dois elementos. Para o conhecedor da história do grupo é inegável o enorme contributo destes, especialmente nos primeiros anos, talvez por isso se dê uma importância exacerbada a eles. No entanto tendo em conta que a explosão criativa a nível da composição de George Harrison, coincide com os melhores anos dos Beatles nomeadamente com o "Revolver" onde esta ainda é pequena, mas que assume uma proporção inegável a partir do "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", sendo transversal ao "White Album". O número de composições feitas por Harrison nestes anos é tamanha, que vendo a publicação dos seus temas negada em albuns dos Beatles, ele irá futuramente inclui-los no seu primeiro album a solo "All things must pass", para mim (mas também para grande parte da crítica) o melhor album de um Beatle a solo. Esta negação por parte de Lennon e McCartney é claramente a responsável pela mais que natural saida de Harrison da banda (que voltou ainda para a gravação de Abbey Road) e pelo consequente fim da mesma.
Se o todo é mais importante que a simples soma das suas partes, para mim Harrison é o coração dos Beatles e isso diz tudo sobre a minha opinião. Lembrei-me de fazer referência porque esta passada segunda feira coincidiu com a data do seu aniversário (faria 65 anos).

Still his Guitar gently weeps

Porque o talento do George Harrison não desaparece...

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Malditas insónias

Sem querer abusar muito, se desse pelo menos para dormir duas horinhas por noite eu acho que ia gostar. Digo eu...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Tenho pena!

Tenho pena de não passar de um trailer. Existia aqui um enorme potencial, para ser mais um desvario do Rodriguez.

"When he comes to get the bad guys, pray you're not one of them!" lindo.

O declínio da industria discográfica

Que a indústria da música desde alguns bons anos a esta parte tem vindo a obter menores lucros é um dado adquirido. Mas quais as verdadeiras razões para o declinio deste autêntico

império? Muitos especialistas culpam a internet e famigerada partilha de ficheiros que permitiu a qualquer pessoa obter qualquer música que pretenda por este fenómeno, dizendo que foi algo de tão forte, rápido e avassalador que não deu tempo da indústria se adaptar. Muitos dirão ainda que o último trabalho dos RADIOHEAD disponibilizado on-line pela banda ao preço que cada um estaria disponível a pagar por este, foi o golpe de misericórdia no negócio da música como hoje o conhecemos.


Lamento discordar, mas os culpados não somos nós os internautas nem os "coitados" dos Radiohead.



Para mim o culpado disto tudo é Big Bear por fazer uma capa daquelas para o seu trabalho "Dointhags". Big Bear e a sua Produtora ao permitir que um trabalho deste calibre chegasse às prateleiras acabaram com este negócio. Por favor, alguém que tenha a caridade de me explicar como é possivel.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Para não fugir ao espírito

Com os melhores cumprimentos.

"Aproveitamos mais uma vez para o felicitar pela escolha, esperando que as funções que passará a desempenhar correspondam às suas expecativas."
Bem, é assim que termina a carta de convocação para incorporação no exército, mas depois de ler este último parágrafo fico na mesma, ou melhor não fico e antes ficasse. "Felicitar pela escolha", mau isto não é nada bom sinal..."correspondam às expectativas". Eu não tenho nada como a camaradagem masculina mas dormir junto de mais 200 elementos do mesmo sexo convenhamos que não aparecia no horizonte dos meus sonhos, mas é o sacrificio a fazer esse e outros como andar a correr pelos campos e a fazer flexões, seguir ordens e coisas... mas pior vai ser mesmo a comida, parafraseando Cristo, J. (33 D.C.) "...pai porque me abandonaste?"
Pensar que vão ser cinco semanas duras e complicadas, mas apenas isso, 5 semanas.

Grande Mão



Imaginem que estão a jogar as cartas!

Imaginem Sueca Italiana!

Agora vejam esta mão e adivinhem lá quantas vazas fiz?

Kickapoo

Antes de ir ver um último episódio de grey's anatomy para ir descansar, fica aqui esta proposta de tom mais ligeiro e descontraído.

I´m LOST...

Estranho mas é um bocadinho assim, estou perdido e faminto por mais e o que me está a deixar assim é a quarta temporada de LOST. Ao contrário de todo qualquer ser vivo do planeta eu não acompanhava a série nas suas múltiplas exibições nos diferentes canais de televisão que servem o nosso bonito Portugal. Como tive o azar de não visionar os primeiros episódios da primeira temporada da série e tendo colhido alguns testemunhos de quem tinha visto, como por exemplo "... a série é do c#%#$?o!", prometi a mim mesmo nesse instante, que não iria sucumbir a tentação de ver qualquer episódio, para dessa forma poder assistir a série desde o primeiro segundo sem interrupções ou quebra na história. E cumpri.
Na última semana de Janeiro fui um espectador descontrolado pela incapacidade de parar de ver um novo episódio, sempre que um terminava e em cinco dias tinha devorado as primeiras três temporadas de LOST, constatando o que os meus amigos diziam da série apenas pecava por pelos elogios serem demasiadamente ligeiros. E eis que somos brindados com a quarta temporada, que está a ser mais Buena que kinder bueno, e bueno é BOM, e no caso de LOST é MUITO BOM. Enquanto não é Quinta-Feira e não chega um novo episódio vou refreando o meu aguçado apetite de ficção televisiva em Pushing Daisies e na quarta temporada de Grey's Anatomy.

"Favorite Quote"


Que sou um fã incondicional de cinema já os meus amigos sabem, mas eu sou realmente um apaixonado pela 7ª arte em todas as suas formas e estilos (para mais tarde explorar aqui no blog). É natural algumas das frases, discursos e citações favoritas provêm desse nicho inesgotável que é a sétima arte. Esta primeira cena é retirada do Filme "Casablanca" de 1941, para muitos, para mim inclusive, a melhor história de Amor retratada pelo cinema. " We'll always have Paris.", sempre que vejo esta cena fico completamente de rastos...

Quem não sabe assobiar?

Sempre que vejo esta cena do filme "To Have and Have Not" dou comigo a sorrir. Para quem não sabe Bogart não era muito bom a assobiar e o que se ouve no filme é o do realizador Howard Hawks que substitui Bogart. Lauren Bacall na altura com 20 anos e Bogart acabariam por casar depois da rodagem deste filme, durando o mesmo 12 anos, até a morte de Humphrey Bogart. Já que os dotes de assobiar deste não eram famosos, esta cena adquire uma certa mística pois Lauren Bacall aquando do funeral coloca um apito no caixão do marido. Quem sabe?

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Uma questão de Geografia

Estes simpáticos meninos (The Dears) que aparentam saber pouco de música vêm de Montreal no Canadá, terra por si simpatiquissíma donde também são originários os ARCADE FIRE. Coincidência? Talvez seja da água...

Summertime


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Era uma vez...

Se durante a minha infância ao ouvir estas palavras, ficava disperto para as história que em seguida iriam fazer a minha imaginação voar para lugares distantes até ao inevitável, "... e viveram felizes para sempre.", hoje é com alguma desconfiança e algum cepticismo que olho para trás e recordo alguns desses contos, mas ainda mais o seu inevitável final que promete felicidade eterna aos seus bondozos intervenientes, felicidade infinita que começava com um casamento com toda a pompa (bons tempos esses) rumo a esse infinito positivo de felicidade. Hoje não consigo aceitar esse tipo de histórinhas pelo ridiculo da sua situação e pelos valores que incutem senão vejamos:
  1. Mulheres com pouca auto-estima, pouco amor próprio que sofrem de uma exploração quase voluntaria, ou cabe na cabeça de alguem que a madrasta da Cinderela fosse esse poço de maldade e as suas meias-irmãs fossem Parcas inexoravelmente egoísta que "cortavam o seu fio de vida". Porque não lutava ela pela sua situação? E se o seu principe encantado não aparecia ou melhor ainda quando andava com o sapatinho de porta em porta tinha um ataque dessa "doença" chamado amor à primeira vista.
  2. Principes que davam a volta ao reino a procura da sua amada que conheceram no baile real, com um sapatinho de cristal na mão à procura do pé ideal. Não era possivel que o sapato servisse a mais do que uma rapariga? Ok lá o reino não seria propriamente Nova York mas também não seria tão pouco povoado como Mafamude. Não seria esta busca mais um pretexto para realmente avaliar o potencial lá das "meninas" do reino? e se é certo que uma boa maquilhagem pode fazer "milagres", a dimensão do milagre tem limite não seria mais fácil ele olhar para a cara das raparigas? Teria o principe um fetiche por pés?
  3. Uma tremenda ingenuidade a roçar a profunda estupidez: vejamos o caso da Branca de Neve andava lá a Rainha, "companheira de seu pai" a tentar findar-lhe a sua existência ao que ela recolhe a um bosque para evitar esse triste fim já depois do subalterno da Rainha ter sido clemente e poupado a vida desta. O que é que ela faz? aceita comida de estranhos e e ingere a mesma, é que ainda podia ter a desculpa de que aceitou para não fazer desfeita mas não comia. Não comia... tenhamos dó, não é isto brincar com o fogo?
  4. Casos abandono familiar ou de tremenda de cegueira ou ambas: esta o lobo mau vestido de avozinha e a netinha (capuchinho vermelho) a demorar a reconhecer que afinal não era a sua querida avózinha que repousava no leito, mas sim um LOBO disfarçado. Afinal não é só a irmã Lúcia que viu Nossa Senhora apesar das 25 dioptrias em cada vistinha, a capuchinho vermelho viu a avózinha na cama apesar de lá estar um LOBO, mesmo caso para dizer que cada um vê o que quer ver, ou pior ainda esta capuchinho vermelho nao queria saber da avó para nada, muito raramente a visitava e provalvelmente só lá foi a casa desta porque das duas uma ou era Páscoa e ela foi lá ver se trazia o folar, ou era Natal.

Agora pergunto-me como é que gente como esta pode estar destinada à felicidade eterna? Gente desonesta pouco solidária, gente que não luta pelos seus interesses, pela sua felicidade ou dos outros. Não pode. E acreditando eu em karma, de que no final do dia o universo tem a sua maneira de equilibrar as contas, a felicidade e mais ainda, a felicidade eterna não pode ser recompensa justa pela sua forma espectante de estar perante a vida. Com isto não quero dizer que desejava ardentemente que a infelicidade tomasse conta da realidade destas personagens que durante gerações atravessaram o imaginário de petizes. O que eu reclamo com esta indignada exposição, é a necessária revisão destes contos , para um incutir de valores mais condizente com uma sociedade justa ou senão e à falta de melhor vá lá, um... um... olha, ... e viveram desafogados até ver!